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Engana-se quem pensa que a Casa da Ovelha foi construída unicamente para o fim de turismo de nossa empresa. Afinal ela é uma casa centenária e tem muita história para contar.
Iniciou-se sua construção em 1917, pela família Venzon, mas logo foi vendida para a família de Dionísio Cavalett, para iniciar um hotel, pois a estrada que fica à frente do nosso estabelecimento era de chão batido e passavam caminhonetes e viajantes em direção a Porto Alegre, sendo a única estrada que ligava Bento à capital. Ao longo desse caminho havia ferrarias, cantinas, moinhos e restaurantes que atendiam os visitantes.
Em 1967, houve uma festa chamada Fenavinho que movimentou toda a comunidade. Existia o tão famoso vinho jorrando na cidade e sua distribuição para a população. Nesta época, Castelo Branco (Presidente da República), fez a abertura oficial do evento, trazendo consigo o proprietário da Rádio e TV Tupi e da Revista O Cruzeiro, Assis Chateubriand. Ele cedeu 10 páginas para falar de Bento Gonçalves, tornando a cidade uma rota dos pontos turísticos mais visitados do Rio Grande do Sul.
Com um grande aumento de turistas para a cidade, iniciou-se a construção da RSC 470, fazendo assim com que a comunidade entrasse em decadência, fechando muitos pontos de visitação no atual Caminhos de Pedra.
No período de 1981 à 1985 a casa pertenceu a família Braido, a qual investiu em um armazém de produtos alimentícios e de limpeza, como também, um local aonde os moradores jogavam cartas e tomavam uma cachacinha no final da tarde.
Após esse período, ela passou para o seu Leonildo Cavalett, onde boa parte dela já estava sendo demolida para a construção uma casa totalmente de alvenaria, o que era moda na época, pois casas de madeira eram consideradas de pobres. Logo a notícia se espalhou e a família Dall’ Onder ficou sabendo e tentou intervir. Foi oferecido para a família Cavallet trabalhar com o turismo, porém não houve interesse, dessa forma, Tarcísio Michelon adquiriu a casa a fim de salvá-la.
Porém o proprietário vendeu apenas a casa e não o terreno, dando ainda um prazo de 15 dias para retirá-la do local. Foi contratada então uma empresa especializada para fazer o transporte da casa. A mesma ficava do outro lado do estacionamento e demorou 2 dias para ser transportada. Quando chegou ao seu local atual, ficou sobre pallets de madeira, até que fosse decidido o que seria feito com a casa.
A ideia da Casa da Ovelha veio de um amigo da família, Sr. Aguinski, que já criava ovelhas Lacaune e foi proprietário do primeiro laticínio de ovinos do Brasil. Quando foi informado, Sr. Tarcísio resolveu criar as primeiras ovelhas leiteiras convidando algumas famílias para a experiência. A casa foi totalmente reformada, criando a parte que estava faltando da casa em alvenaria e em madeira para manter a sua estrutura original e nesta parte criado o laticínio, que não poderia funcionar em paredes de madeira.
Os primeiros iogurtes foram produzidos pelas cozinheiras do Hotel e os hóspedes foram os primeiros a provar. Como necessitou de maior espaço para a criação de ovelhas, foi adquirida uma área de 29 hectares, sendo 22 utilizáveis. Com a grande demanda de produtos, os iogurtes, começaram a ser fabricado aqui na Casa da Ovelha, o que acontece até hoje.